domingo, 28 de fevereiro de 2016

Serviço de saúde no brasil

O debate sobre descentralização no âmbito da OPAS resultou na deliberação
pelo Conselho Diretor, em 1988, sobre a necessidade de rápida
transformação nos sistemas de saúde por meio de estratégia para o desenvolvimento
e consolidação dos Sistemas Locais de Saúde (SILOS). Esse projeto
tinha por finalidade descentralizar os serviços de prestação primária de
saúde com o intuito de alcançar a meta de "saúde para todos", prevendo o
aumento da cobertura e a ampliação dos serviços que estavam até então
desativados.

 A OPAS promoveu e apoiou os esforços dos países em criar redes
de sistemas locais de saúde que pudessem responder às necessidades específicas
das comunidades. Propôs, então, um sistema descentralizado de serviços
com três níveis de atenção e recursos que atuassem conjuntamente:
1) nível básico, local ou primário, responsável pelos serviços de saúde da
comunidade e pela ampliação da cobertura; 2) nível intermediário ou regional,
no qual inclui serviços integrados de prevenção, cura e reabilitação em
estabelecimentos hospitalares; 3) nível nacional, que compreende centros
médicos e institutos de investigação científica altamente desenvolvidos {BOSP,
v. 109, n. 5 e 6, nov. e dez. 1990; OPAS, 1992). consulta dermatologica

No caso específico do Brasil, a federação, como instituição, e, no neuropediatria
terreno próprio das políticas sociais, o gasto social como política pública,
passaram por profundas transformações trazidas tanto pelo compromisso plantão pediatrico
assumido com a redemocratização como pelo novo paradigma econômico.
A proposta descentralizadora foi reforçada pela crítica ao padrão de prote¬
ção social construído pelos governos autoritários: hipercentralizado,
institucionalmente fragmentado e iníquo do ponto de vista dos serviços e
benefícios distribuídos. consultar com psicologo

O objetivo era a correção das distorções do sistema
de proteção social, de forma a torná-lo um instrumento de redução das
desigualdades sociais. A descentralização foi vista como instrumento de
universalização do acesso e do aumento do controle dos beneficiários sobre
os serviços sociais. À exceção da área de previdência, nas demais áreas da
política social brasileira, como educação fundamental, assistência social,
saúde, saneamento e habitação popular, foram implantados programas que
objetivavam transferir paulatinamente um conjunto significativo de atribuições
de gestão federal aos níveis estadual e municipal de governo.
Muitos trabalhos vêm mostrando que, embora devagar e de forma
inconstante, as esferas subnacionais estão ampliando suas atribuições em
certas áreas.34 O aumento do papel dos governos municipais na provisão de
serviços sociais pode ser visto na Tabela 1.